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4.11.13
Dez mandamentos para um casamento feliz
1. Nunca irritar-se ao mesmo tempo.
A todo custo evitar a explosão. Quanto mais a situação é complicada, mais a calma é necessária.
2. Nunca gritar um com o outro.
A
não ser que a casa esteja pegando fogo. Quem tem bons argumentos não
precisa gritar. Quanto mais alguém grita, menos é ouvido.
3. Se alguém deve ganhar na discussão, deixar que seja o outro.
Perder
uma discussão pode ser um ato de inteligência e de amor. Dialogar
jamais será discutir, pela simples razão de que a discussão pressupõe um
vencedor e um derrotado, e no diálogo não. Portanto, se por descuido
nosso, o diálogo se transformar em discussão, permita que o outro
"vença", para que mais rapidamente ela termine.
4. Se for inevitável chamar a atenção, fazê-lo com amor.
A
outra parte tem que entender que a crítica tem o objetivo de somar e
não de dividir. Só tem sentido a crítica que for construtiva; e essa é
amorosa, sem acusações e condenações.
5. Nunca jogar no rosto do outro os erros do passado.
A
pessoa é sempre maior que seus erros, e ninguém gosta de ser
caracterizado por seus defeitos. Toda vez que acusamos a pessoa por seus
erros passados, estamos trazendo-os de volta e dificultando que ela se
livre deles. Certamente não é isto que queremos para a pessoa amada. É
preciso todo o cuidado para que isto não ocorra nos momentos de
discussão. Nestas horas o melhor é manter a boca fechada. Aquele que
estiver mais calmo, que for mais controlado, deve ficar quieto e deixar o
outro falar até que se acalme. Não revidar em palavras, senão a
discussão aumenta, e tudo de mau pode acontecer, em termos de
ressentimentos, mágoas e dolorosas feridas.
6. A displicência com qualquer pessoa é tolerável, menos com o cônjuge.
Na
vida a dois tudo pode e deve ser importante, pois a felicidade nasce
das pequenas coisas. A falta de atenção para com o cônjuge é triste na
vida do casal e demonstra desprezo para com o outro. Seja atento ao que
ele diz, aos seus problemas e aspirações.
7. Nunca ir dormir sem ter chegado a um acordo.
"Não se ponha o sol sobre o vosso ressentimento" (Ef 4,26b)
Se isso não acontecer, no dia seguinte o problema poderá ser bem maior. Não se pode deixar acumular problema sobre problema, sem solução. Já pensou se você usasse a mesma leiteira que já usou no dia anterior, para ferver o leite, sem antes lavá-la? O leite certamente azedaria. O mesmo acontece quando acordamos sem resolver os conflitos de ontem. Os problemas da vida conjugal são normais e exigem de nós atenção e coragem para enfrentá-los, até que sejam solucionados, com o nosso trabalho e com a graça de Deus.
Se isso não acontecer, no dia seguinte o problema poderá ser bem maior. Não se pode deixar acumular problema sobre problema, sem solução. Já pensou se você usasse a mesma leiteira que já usou no dia anterior, para ferver o leite, sem antes lavá-la? O leite certamente azedaria. O mesmo acontece quando acordamos sem resolver os conflitos de ontem. Os problemas da vida conjugal são normais e exigem de nós atenção e coragem para enfrentá-los, até que sejam solucionados, com o nosso trabalho e com a graça de Deus.
8. Pelo menos uma vez ao dia, dizer ao outro uma palavra carinhosa.
Muitos
têm reservas enormes de ternura, mas esquecem de expressá-las em voz
alta. Não basta amar o outro, é preciso dizer isto também com palavras.
Especialmente para as mulheres, isto tem um efeito quase mágico. É um
tônico que muda completamente o seu estado de ânimo, humor e bem estar.
Muitos homens têm dificuldade neste ponto; alguns por problemas de
educação, mas a maioria porque ainda não se deu conta da sua
importância. Como são importantes essas expressões de carinho que fazem o
outro crescer: "eu te amo", "você é muito importante para mim", "sem
você eu não teria conseguido vencer este problema", "a tua presença é
importante para mim"; "tuas palavras me ajudam a viver"... Diga isto ao
outro com sinceridade toda vez que experimentar o auxílio edificante
dele.
9. Cometendo um erro, saber admiti-lo e pedir desculpas.
Admitir
um erro não é humilhação. A pessoa que admite o seu erro demonstra ser
honesta consigo mesma e com o outro. Quando erramos não temos duas
alternativas honestas, apenas uma: reconhecer o erro, pedir perdão e
procurar remediar o que fizemos de errado, com o propósito de não
repeti-lo. Isto é ser humilde. Agindo assim, mesmo os nossos erros e
quedas serão alavancas para o nosso amadurecimento e crescimento. Quando
temos a coragem de pedir perdão, vencendo o nosso orgulho, eliminamos
quase de vez o motivo do conflito no relacionamento, e a paz retorna aos
corações. É nobre pedir perdão!
10. Quando um não quer, dois não brigam.
É
a sabedoria popular que ensina isto. Será preciso então que alguém tome
a iniciativa de quebrar o ciclo pernicioso que leva à briga. Tomar esta
iniciativa será sempre um gesto de grandeza, maturidade e amor. E a
melhor maneira será "não pôr lenha na fogueira", isto é, não alimentar a
discussão. Muitas vezes é pelo silêncio de um que a calma retorna ao
coração do outro. Outras vezes será por um abraço carinhoso, ou por uma
palavra amiga.
Se uma emergência torna impossível que passem juntos o tempo habitual
planejado, estabeleçam, de imediato, outro dia. Nada é mais importante
que o tempo que passam juntos!
2. Jantem juntos.
Mesmo que tenham uma comida simples, transformem isso em uma ocasião
especial acendendo velas e desligando a televisão. A conversa durante o
jantar é para compartilhar e evocar recordações. Os assuntos de rotina
podem ser comentados em outra hora.
3. Deitem-se ao mesmo tempo.
Nada debilita a intimidade com maior rapidez do que se deitar em
horários diferentes. Esse é também um momento para compartilhar e pôr-se
em contato. É uma oportunidade para assegurarem-se de que o atarefado
programa de trabalho não os tem separado. Sem esses momentos reservados
para dedicarem-se à intimidade, poderiam perder o contato nas pressões
da vida.
4. Não guardem rancor.
Se insistirem em guardar as ofensas do passado, envelhecerão prematuramente e destruirão qualquer oportunidade que puderem ter para desfrutar o presente. Todos,
alguns mais que outros, são ofendidos por pessoas muito queridas. Mas a
única esperança para o casamento está na capacidade de perdoar e
esquecer. Não permitam que as ofensas sofridas no passado roubem o gozo
do presente.
5. Não tirem férias separados.
As experiências compartilhadas unem firmemente, enquanto que as
experiências separadas distanciam um do outro. O tempo é um dos recursos
mais valiosos no casamento. Não o gastem insensatamente.
6. Não permitam que nada prive seu casamento do gozo sexual que Deus propõe que tenhamos.
O sexo é um dom de Deus que deve ser desfrutado dentro dos vínculos
sagrados do casamento. Foi dado como um meio de expressar amor e de
proporcionar prazer, bem como com a finalidade de procriação. Assim como
a verdadeira intimidade é mais que sexo, tampouco é menos que isso.
7. Orem juntos.
Nada é mais íntimo que a relação de um indivíduo com Deus. Ao convidar a
esposa a compartilhar essa experiência, você lhe está abrindo a parte
mais profunda de seu ser. No princípio poderão sentir-se ameaçados, mas
as recompensas justificam esse esforço.
8. Brinquem juntos.
K. C. Cole escreve em Psychology Today: “Nem todos os casais felizes
são iguais, de modo que não existe um teste para determinar um bom
casamento. Mas se estudarmos os casais sistematicamente ao longo do
tempo, é evidente que muitos deles partilham uma característica que
denota com freqüência uma união florescente. Não é algo tão evidente
como uma relação sexual satisfatória, ou interesses compartilhados, ou o
hábito de analisar desapaixonadamente as brigas conjugais. Melhor
dizendo, é a capacidade de se manifestar uma natureza brincalhona que
transcende a diversão e reflete muito mais do que a capacidade de
divertir-se juntos. Apelidos secretos, humor compartilhado, simulação de
lutas, isso tudo pode parecer uma série de atividades insulsas, mas, no
entanto, podem facilitar ou suavizar transações mais complexas e
importantes, mas, potencialmente, dolorosas e até destrutivas.”
9. As pequenas coisas significam muito.
Com efeito, podem estabelecer a diferença entre um casamento medíocre e
um casamento realmente bom. Geralmente, não são os presentes caros e
nem as férias no exterior que determinam a qualidade de uma relação
conjugal, senão as coisas pequenas. Uma mensagem de amor num bilhete
deixado em seu escritório, ou um lindo cartão com pensamentos românticos
para ela. Uma expressão bondosa, ajudar no cuidado das crianças,
escutar com atenção, dá a sensação de que ele ou ela se preocupa com o
outro.
10. Prometam-se mutuamente, não só fidelidade física mas, também, fidelidade emocional.
As necessidades emocionais dos cônjuges devem ser satisfeitas somente
no casamento. Não permitam que os amigos, a família ou a carreira
satisfaçam essas “necessidades pessoais”. Elas devem ser providas
mutuamente e são a fortaleza da relação interpessoal.
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